domingo, 28 de dezembro de 2008

Takashi Murakami

Muitos sabem que acompanho o trabalho de Takashi Murakami. A seguir vai o link para uma animação intitulada Superflat Monogram, produzida para a Louis Vuitton:

Superflat Monogram, por Takashi Murakami.


Aproveito para desejar a todos um próspero 2009. Entre outros planos, a partir de janeiro prometo vir aqui no mínimo uma vez na semana. Espero que isso não passe de mais uma promessa para o ano que se inicia...

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Objetos do desejo


Bugatti Veyron Fbg par Hermès

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Personagens dos desenhos animados em exposição



Parte da ossada do Pernalonga em exposição no Museu de História Natural da Basiléia

Não, meus caros amigos, vocês não estão defronte de mais um achado arqueológico feito pela National Geographic. A exposição que está localizada no Museu de História Natural da Basiléia tenta mostrar como seria a anatomia de várias personagens dos desenhos animados, incluindo ai o Pernalonga, o Papa-léguas, o Coiote e o Pato Donald. A mostra foi feita em cooperação entre paleontólogos do próprio museu e o artista Hyungkoo Lee.

sábado, 11 de outubro de 2008

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Takashi Murakami


Instalação no Museu de Arte Contemporânea de Tokyo, 2001. Foto por Norihiro Ueno, cortesia da Galeria Emmanuel Perrotin, Paris e Miami, e Galeria Marianne Boesky, New York.

sábado, 27 de setembro de 2008

Coldplay

Adoro o visual, a banda, a música, e a direção de Hype Williams:



Coldplay - Viva la vida



Semana próspera!

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

O retorno do maldito



Oi pessoal. Aqui quem escreve é o alter ego do proprietário deste blog. Ele me incumbiu de retornar até aqui para tirar um pouco da poeira e das teias de aranha que já se acumulavam entre os códigos html e de interface. Sim, ele também pediu pra dizer que está retornando. Ele passou nos últimos meses por um período de grandes mudanças. Mudanças que o pegaram de surpresa. Tudo super-novo, em todos os sentidos! Como o guia filosófico do protagonista de "Candido" de Voltaire, Pangloss, de certo modo o proprietário deste espaço sempre tenta imaginar que aquilo que está passando no momento ainda não é o pior dos mundos possíveis. Ele se prepara sempre para os maiores contratempos, para as críticas, para o "pior dos mundos". Quando acontece o contrário, a sua reação ocorre na mesma intensidade invariavelmente se o seu pessimismo tivesse se confirmado. Na verdade acho isso tudo bem tolo da parte dele. É o sintoma de um garotinho que foi criado pela vó "tomando leite com pera", como diz o away de Petrópolis. Poupe-me...

Para que vocês tenham idéia meus leitores, o infame até teve que se mudar, literalmente, para um spa instalado nos vinhedos da serra gaúcha, na tentativa de assimilar todas as mudanças. Mas parece que agora já está bem melhor. Já consegue fazer movimentos com a cabeça, não tem mais prisão de ventre, não vê mais vultos e o melhor: voltou a reclamar de tudo. Dos canais de TV, das pessoas que perambulam pelo shopping feito mortos-vivos, até o barulho irritante emitido pelo escape descompensado das motocicletas.

No mais, pessoal, aguardem o retorno do "entojo". Ele vai voltar. Infelizmente...

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Gnarls Barkley - A little better

Now I can sing you
The story line
And if you like
My story fine
But ain't none
Of the glory mine
See my life
Was a lonely one
And I was still
Momma only son
With no idea of what
I'm gonna become
And didn't have
Long to know
That you don't have
To be grown to go
I could have died
So long before
Then I finally
Saw the sign
And I made it on
Down the line
One step at a time

I feel a lil better
I can smile at it now
I feel a lil better
Hah
Oh, better
And even a little
Is still a lil better
Oh, have mercy on me

Ooh, it's probably
Plain to see
That there's
A whole lot
Of pain in me
And it will
Always remain in me
So cold
It's a crying shame
Yet here I am
Trying again
Cause I refuse
To die in vein
The circumstances
Put soul in me
And there
Ain't no holding me
I've got a heart
Made of gold in me

Can you believe
This is where I've been
And when adversity
Comes again
I'll deal with it then

I feel a lil better
I can laugh at it now
I feel a lil better
Ha, ha
Oh, better
And even a little
Is still a lil better
Oh have mercy on me

I said every things fine
You can take your time
What would be on your mind
If you knew you was dyin
I would wanna just feel
This a one more time
I said every things fine
You can take your time
What would be on your mind
If you knew you was dyin'
I would wanna just feel
This a one more time

I wanna thank you
Morning sun
I wanna thank you
Lowly dirt
Now I know
I'm not the only one
I, I wanna thank you
Friendly ghost
When all the calls
Where close
It seems like you
Care the most
I, I wanna thank you
Mom and Dad
For hurting me so bad
But you're the best
I ever had
I, I wanna thank you

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Um mês depois...



Bom, muita coisa aconteceu em minha ausência de mais um mês na net. Espero conseguir falar sobre algumas delas aqui!

1ª Descobri que a última coisa que pode ser o amigo do homem ultimamente é o computador. Sobretudo se esse computador for o meu, lógico. Por pior que possa parecer ele só dá defeito em áreas onde sou um total leigo. Ex: um pequeno fuzível na placa mãe. Ou, um bloqueio total da transmissão de energia pela fonte. Vai entender... Felizmente dessa vez foi só uma memória com problema...


2º Pra quem não sabe mudei de casa ainda no mês de abril. Pois é, provei de uma experiência agradável e edificante, pela qual todos nós gostamos de passar: encaixotar e desencaixotar coisas pelo simples motivo de ter que ir pra outro lugar. Não vamos lucrar diretamente nada com isso. O preço do petróleo vai continuar crescendo e o buraco da camada de ozônio também. Mesmo assim passamos um bom tempo encaixotando pra depois desencaixotar. Adorei!!! Sinto-me feliz e disposto a mais 7 mudanças iguais a essa!!!

3º Não bastava o trauma causado pelo encaixotamento de livros, móveis e coisas do gênero, ainda tive de ligar para os milhões de cartões, bancos, operadoras de telefone, internet, pipoqueiros, vendedores de churros e negociantes da bolsa para informar a minha mudança de endereço. Sabe-se lá quando alguém vai precisar de me escrever uma carta ou enviar uma conta do cartão! Anyway, depois de tanto ligar e falar com gerundianas, gravadoras e ficar com mais cinco cabelos brancos em minha cabeça, acho que vou me inscrever naqueles programas que adoram estimativas. Durante a sua vida você anda 1.2343343443.343 de quilômetros e isso daria pra dar mil voltas na terra. Acho que as horas perdidas falando com esse monte de gente simplesmente para comunicar que eu mudei de rua dava pra fazer um monte de coisa...

...Sei lá, poderia escutar as minhas 60 horas de biblioteca digital. Aliás, podia mesmo era reassistir a segunda temporada do Kitchen Nightmares. Aproveitaria pra aprimorar o meu "british accent" dizendo a torto e a direita "DON'T F..."

Por falar nisso, tenho que concordar com uma amiga bloggeira: eu também quero um pequeno cômodo no canal 41! Adoro o GNT. Mais ainda, adoro os programas apresentados pelo Gordon "Seu Saraiva" Ramsay. Que chefe é esse! Além de preparar pratos super legais e ser um chefe respeitado em todo o Reino Unido ele ainda faz uma série de programas relacionados a culinária. É ótimo acompanhar quando ele chega naqueles pequenos restaurantes do interior da Inglaterra, muitas vezes restaurantes suntuosos, com proprietários almofadinhas e cheios de si, mas à beira da falência. O Gordon chega lá e arregaça as mangas. Bota o dedo na cara do malandro e diz o que não está certo. Ao primeiro foco de insistência na fórmula pronta que muitos proprietários e chefes cuidam de seus estabelecimentos ele faz tiradas homéricas no estilo "não fode!". Dia desses sobrou até pra um brasileiro que não queria deixar que as coisas no restaurante vegetariano onde ele era chefe em Paris fossem modificadas. Pois bem, Gordon discutiu "n" vezes com o rapaz e conseguiu enxotá-lo do lugar.

Vamos pro fim, ora. O quarto e último acontecimento desses últimos trinta dias tem a ver com mais uma pérola da internet. Costuma fazer muitos downloads de livros, filmes e fotos. Algumas vezes uso os compartilhadores de arquivos que estão espalhados em endereços de todo o mundo. Um deles lançou um dispositivo de segurança no mínimo peculiar. Esqueçam os três números que devem ser digitados no campo abaixo, ou, "repita a frase que esta no quadro". Nada disso. No rapidshare é diferente, você tem que adivinhar onde existem quatros gatinhos mal desenhados ao redor das letras. Vê se pode uma coisa dessas:


Parafraseando Gordon Ramsay: "don't fuck!".

Weapon of choice: Gnarls Brakley - Run.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Em tempo: estratégias sobre a vida


Com quase dois meses de atraso posto um pouco daquilo que foi feito em minha defesa de mestrado. Aproveito para agradecer aos que compareceram e aos professores que participaram da banca. A seguir vão as últimas palavras proferidas durante a defesa pública que aconteceu no dia 15 de fevereiro no CCHLA.

*

... A idéia do poder sobre a vida está em constante construção. Seu projeto se estrutura a partir de um movimento continuado, que se desloca e se mistura captando mudanças e características das mais diversas. Devir-serpente é aquilo de mais apropriado sobre ele: circula, sorrateiramente, espreitando os movimentos e o mínimo impacto que se possa fazer. Seu alcance se confunde com outros processos ligados a vida de forma geral. Novas formas de se ver e ver o outro; possibilidades de ascensão e controle da vida. Este cenário não se limita a vigilância sanitária. O fenômeno da vigilância como algo comum na vida das pessoas hoje é só um dos pontos que se pode elencar sobre uma vida cartografada por movimentos de territorialização/ desterritorialização. Poderíamos citar diversos outros fenômenos que estão funcionando neste momento. Da seguridade social à genética; das leis contra a mendicância as que são contra o consumo de cigarros em locais públicos. Encontrar tais características é mais do que evidenciar um processo de mutação. É perceber como tudo isso está presente em nosso meio. Nas vidas, nos modos de subjetivação, nas técnicas de controle. Finalmente, nas formas mais complexas de experiência vital.

*

Aproveito para fazer um agradecimento especial a professora Diraci Vieira e as coordenações dos cursos de Fisioterapia, Biomedicina e Odontologia da FIP, que me convidaram para proferir uma palestra sobre Biopoder e Biopolítica, ocorrida na última segunda-feira em Patos. Obrigado pela hospitalidade!






domingo, 3 de fevereiro de 2008

Thriller - 25 anos.

Em homenagem aos 25 anos de lançamento do álbum Thriller, Michael Jackson resolveu lançar uma versão comemorativa com as conhecidas músicas do disco sendo algumas em uma nova roupagem, com participações de artistas contemporâneos e ainda algumas músicas inéditas que não puderam ser inseridas antes de seu lançamento em 1983. Bom, o ferreiro que vos fala também resolveu fazer uma pequena e bem humorada homenagem a esse ícone dos anos 80. Para isto, recorri ao "genérico" do clipe Thriller em versão indiana. Com legendas em português e tudo mais! Acessem o link abaixo e visualizem o vídeo.


Indian Thriller - Golimar


Weapon of choice: Seu Jorge - Cru

domingo, 13 de janeiro de 2008

Bittersweet ou, Tempos Interessantes*.



Parte dos Tempos Interessantes. Da esquerda pra direita: Bia, Moisés, Danuza, Mazo, Ley, Aluízio e Eu.

Como já dizia Gilles Deleuze em seu Abecedário, o que recebemos como ensinamento quando alunos não é muito mais do que aprender a sermos felizes com a solidão. Os professores talvez ensinem a nos reconciliarmos com nossa solidão... não ensinam conselhos que se tornem escolas, mas que sejam conceitos correntes, não comuns, mas manipuláveis de várias formas. Ainda para Deleuze, a universidade deve ser hoje um lugar de pesquisa contínua, não seria então papel das universidades se adaptar ao mercado de trabalho, segundo ele, esse seria o papel das escolas técnicas (Abecedário Gilles Deleuze).

Nossa passagem na Universidade talvez tenha sido rápida demais: veloz como a rima de um repentista, como uma vida infame qualquer, como um aforismo dito por uma boca no século XIX. Foram passagens efêmeras, porém, suficientes para lembrarmos de coisas para muitos dias, não gostaria de dizer para toda a vida. Um dia ouvi de um amigo que na academia passamos por experiências que sempre levaremos conosco. Só o tempo dirá!

Falo nessas rápidas palavras de momentos, de instantes vividos no interior da Universidade. Trocas de informações, fluxos contínuos ainda tão presentes que não teria a coragem de chamá-los de lembranças. Penso em dizê-los agora, os meus breves avisos para os que aqui estão:

1° Aviso: Saibam neste instante que as palavras nos marcam, hierarquizam. Elas são construídas de forma a classificar e animar a linguagem marcada pela simbologia. Usemo-las então estrategicamente; vamos fazer das palavras nossos próprios remédios e venenos, o antídoto contra as totalidades e os fascismos existentes em cada um de nós; o pharmacon de nossa arte. O desafio será o de fazer das palavras nossas aliadas, sem recatos nem prisões conceituais;

2° Aviso: Não acredite com tanta veemência naquilo tudo que lhe dizem no interior daqueles conjuntos tão bem alinhados de blocos de concreto. Fortalezas do saber, que se propagam através de pequenos fluxos que se movem. Talvez sejam palavras muito boas para o momento em que são ditas, façam carícias em nossos ouvidos, mas é muito provável que aquilo que lhe foi dito há dois meses atrás acabe virando piada na comemoração da noite;

3° Aviso: Tudo o que sabemos é parcial e temporário, e, portanto, sabendo que não podemos contemplar toda a realidade, que ninguém possui assim, a capacidade de perceber a multiplicidade de manifestações que existem, satisfazemos com a efetividade de um olhar parcial;

4° Aviso: Usemos os corpos para expressar o que há de mais forte, o que há de mais representativo, e que levamos daqui para o resto do que formos fazer. Usemos as nossas palavras, as nossas experiências, enfim, usemos todas as armas que nos foram dadas, emprestadas, ou mesmo aprimoradas no interior da universidade. Mais uma vez enfatizo: façamos das palavras venenos e antídotos poderosos;

5° Aviso: Por fim fica a pergunta. E os nossos afetos? As amizades feitas ao longo desses anos, a troca em rede estabelecida através da circulação, muitas vezes de informações, de emoções, da luta por posições nesse universo intelectual cada vez mais repleto de abismo, armadilhas, muito mais do que caminhos percorríveis. O que, afinal de contas, fazer com elas? Bom, quanto a isso provavelmente vocês saberão responder melhor do que eu.

Gostaria que essas palavras ditas não significassem uma despedida, nem muito menos um acenar de adeus. Quem sabe esses mesmos rostos possam ainda estar circulando por muito tempo pelos corredores, ouvindo suas vozes tão familiares nas salas. Que sejam palavras de saudade, memórias desse tempo que não volta nunca mais. Talvez isso seja o que eu quisesse falar e não sabia até agora. São das nossas memórias que estava falando a todo o tempo. Memórias de solidão, memórias de saudade.


Trilha sonora: Cibelle - The shine of dried electric leaves.


* Fragmento do discurso da representação discente do curso de História na colação de grau de 2005.2 do CCHLA.